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You Are Here: HomeAcidentes de Trabalho � Exposição com Material Biológico e Perfurocortantes


As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados continuam representando um sério risco aos profissionais da área da saúde , no seu local de trabalho. Os ferimentos com agulhas e material perfurocortantes, em geral, são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes, sendo os vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), da hepatite B e da hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos.
Evitar a exposição ocupacional é o principal caminho para prevenir a transmissão dos vírus das hepatites B e C e o do HIV. Entretanto, a imunização contra hepatite B e o atendimento adequado pós-exposição são componentes integrais para um programa completo de prevenção destas infecções e elementos importantes para a segurança do trabalho.

Geralmente as pessoas dizem:
“Foi descuido, acho que a maior causa dos acidentes é o descuido, a falta de precaução ...
Estava atendendo uma criança que chorava muito, não ficava quieta ...
Sempre procurei me proteger, a não ser no acidente do respingo que eu não usava óculos ...
E a gente tem aquela autoconfiança na gente mesmo. Acha que nunca vai acontecer comigo.
Pressa para realizar o procedimento devido a condição do paciente
A gente toma o maior cuidado possível os acidentes são riscos que a gente corre ...”


O primeiro caso de contaminação pelo HIV em um profissional de saúde foi publicado em 1984 – uma enfermeira com exposição percutânea por agulha contendo sangue contaminado. Em um estudo de avaliação da subnotificação num hospital universitário de São Paulo, os autores relataram 49% nas fases I e II de investigação e 41% na fase III; foi apontada como justificativa dos profissionais para a “não-notificação do acidente” respostas como “desconhecimento sobre os riscos e/ou não ver necessidade” .
Pensando em Prevenção
Individualmente cabe ao profissional procurar integrar-se ao máximo com os programas de prevenção de acidentes de sua instituição, avaliá-los e fazer sugestões que possam trazer melhorias. Além disso, a realização do esquema vacinal completo contra a hepatite B e demais vacinas indicadas, as quais devem ser feitas com responsabilidades.
Quanto às suas práticas, deve-se procurar minimizar os riscos o quanto for possível. Medidas simples, como a aderência às precauções padrão, realização dos procedimentos com segurança, utilização adequada dos EPIs e evitar a manipulação desnecessária de materiais perfurocortantes e material biológico, podem tornar as atividades diárias mais seguras.

1 Lavar as mãos antes e depois de qualquer procedimento.
2- Usar luvas, máscaras, óculos de proteção durante procedimentos em que haja possibilidade de respingo de sangue, secreções e outros fluidos corpóreos. Utilizar também calçados fechados.
3- É importante reconhecer todos os materiais considerados perfurocortantes (agulhas, seringas, escalpes, ampolas, lâminas de bisturi, vidrarias).
4- Agulhas não devem ser reencapadas ou removidas da seringa manualmente.
5- Após o uso, os materiais perfurocortantes devem ser descartados dentro de recipientes rígidos (caixas coletoras) à prova de vazamentos.
5- O recipiente coletor deve ser mantido em local visível, seguro e seco, sendo que não deve ser preenchido acima do limite de 2/3 de sua capacidade máxima.
6- É proibido esvaziar o recipiente para o seu reaproveitamento.

No caso de acidentes de trabalho com material biológico e material Perfurocortante contaminado, veja o que precisa ser feito:
1- Lavar o local exposto com água e sabão.
2- Cobrir o ferimento com uma gaze.
3- Dirigir-se ao setor de emergência para receber o tratamento adequado.
4- Realizar exames sorológicos de Hepatite B, Hepatite C, HIV, entre outros agentes infecciosos.
5- Não realizar procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e injeções locais.
6 Sempre comunicar o Responsável pela Segurança do trabalho.

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