Boas práticas de limpeza e ordem geral devem se tornar um modus vivendi (compromisso assumido em relação à limpeza e organização para ter melhor eficiência) sob condições operacionais normais em sua empresa. Constituem a base de um programa efetivo de prevenção de perdas e devem envolver todos os funcionários. Boas práticas de limpeza e ordem geral incluem descarte de lixo com freqüência regular, limpeza apropriada de depósitos inflamáveis e limpeza cuidadosa de resíduos de processos industriais.
A FM Global aponta que a prevenção de sinistros causados por deficiências de limpeza e ordem geral. pode diminuir significativamente a freqüência e gravidade de perdas.
A manutenção de uma fábrica sempre limpa e arrumada pode significar excelente oportunidade de redução de perdas, tais como;
■ reduzir perdas de patrimônio (incêndio, explosão, etc).
■ evitar interrupções onerosas na empresa (acidentes de trabalho, princípio de incêndio).
■ auxilia a manter a participação no mercado (caso haja incêndio, a empresa poderá perder a participação no mercado devido à interrupção da produção) e conservar funcionários experientes.
■ o aproveitamento eficiente do espaço torna fácil a identificação visual da ocorrência de qualquer anormalidade durante o processo
■ limpeza e arrumação são produtividade quando os pisos da fábrica, os equipamentos são mantidos rigorosamente limpos, mesmo em áreas de difícil conservação de limpeza e tradicionalmente aceita como sujas.
■ limpeza e arrumação são produtividade quando existe um programa regular de revisão e pintura de máquinas ou instalação fabris. Isto possibilita a identificação de vazamento de água, ar comprimido, óleo e vapor, gerando uma atitude participativa do pessoal de produção em relação a cuidados com manutenção do seu equipamento.
■ evitar o risco de ter de se submeter a novas normas de construção que, em alguns casos, podem tornar os custos de reconstrução proibitivos ou exagerados.
■ motivar o funcionário, delegando maior responsabilidade e autoridade.
Um bom programa de limpeza e ordem geral talvez seja a mais simples e, ainda assim, a mais efetiva medida de prevenção de perdas que você possa adotar.
Desafio
Práticas de limpeza e organização inadequadas, combinadas com uma fonte de ignição, podem resultar em um grave incêndio. O acúmulo de combustíveis em locais impróprios pode fazer com que qualquer fonte de ignição não controlável; fumo, fogo criminoso, trabalhos a quente, inflame o combustível.
Em geral, uma vez que muitas das fontes de ignição são necessárias, a limpeza e a organização inadequadas não constituem a verdadeira causa do incêndio. A causa é a fonte de ignição, mas a qualidade da limpeza e da organização determinará a extensão das perdas. Muitos incêndios iniciam pela falta de um programa de limpezas periódicas ou onde elas são feitas com freqüência ou diligência insuficientes.
Como iniciar um programa permanente de limpeza e arrumação?
A fim de obter o melhor aproveitamento em termos de custo-benefício da proteção de sua empresa, você deve avaliar o papel da prevenção (ou com auxílio de um especialista de prevenção de perdas) de limpeza e ordem geral, na estratégia global de gerenciamento de riscos de sua empresa.
Inicialmente, você terá de assegurar as condições básicas de limpeza e ordem geral, as quais incluem descartes imediatos de lixo, limpezas freqüentes e inspeção periódica ( programa 5S).
Devemos lembrar que o incêndio pode ocorrer a qualquer momento, apenas coincidindo ou aglutinando os fatores propícios (concentração elevada de produtos e uma chama) e o processo de encadeamento do fogo inicia-se.
Dependendo da natureza de suas operações e do nível das outras medidas de prevenção e controle que sua empresa possa ter, como proteção por sprinklers automáticos, e do tipo de material que sua empresa abriga, você pode escolher trabalhar em um nível de prevenção mais alto e dirigido.
O nível dirigido demanda o estabelecimento de uma política ativa de boas práticas de limpeza e ordem geral, envolvendo todas as pessoas em sua empresa.
A sua empresa encontrará seu nicho em algum lugar entre o nível básico, de proteção localizada, e o nível dirigido, que demanda mais envolvimento e colaboração. Embora possa não ser necessário em todos os tipos de empresas, o nível dirigido certamente diminuirá o número de perdas.
Resumimos os elementos-chaves para prevenção de perdas envolvendo limpeza e ordem geral
Limpeza e Ordem Geral
Elementos Básicos
De uma forma geral, mantenha sua empresa limpa e organizada, dê destino adequado e imediato a materiais, assegure manutenção dos equipamentos, comunique problemas e verifique as práticas de limpeza e ordem geral.Os principais tópicos seriam;
Tenha só o necessário, na quantidade certa
Cada pessoa deve saber diferenciar o útil do inútil. Só o que tem utilidade certa deve estar disponível. Eliminando-se o que não é útil, você pode concentrar apenas no que é útil.
Vantagens;
■ reduz a necessidade de espaço, estoque, gastos com sistema de armazenagem, transporte, reduzindo também o potencial de incêndio no local.
■ facilita o transporte interno, arranjo físico, o controle de produção, a execução do trabalho no tempo previsto e
■ facilita a evacuação de pessoas em caso de emergência.
Como praticar?
Quantifique e avalie o que está sendo descartado, respondendo;
O que deve ser jogado fora?
Aquela mercadoria quanto tempo está parado no local, apenas acumulando poeira e espaço?
O que pode ser útil por outro setor?
O que deve ser consertado?
O que pode ser vendido?
Coleta regular e sistemática do lixo de acordo com o requerido pelo tipo de ocupação
O programa deve ser compatível com a velocidade de produção de lixo (cavaco produzido por máquinas, resíduos industriais, etc).
Para cada tipo de atividade ou processo, a empresa deverá analisar que tipo de equipamento a ser adotado, tais como;
■ em caso de cavaco poderá ser varrido ou removido por uma pá ou ser coletado em recipiente e posteriormente retirado do local.
■ pó, vapor, deverá requerer equipamentos de coleta de pó ou de vapor.
■ resíduo industrial, deverá requerer equipamento de tratamento e coleta de resíduos industriais, que posteriormente deverá ser removido para áreas apropriadas (aterro industrial).
Varrer e limpar pisos e superfícies
Evite acúmulo de depósitos, como vazamento oleosos ou gordurosos de líquidos inflamáveis ou combustíveis, metais combustíveis, sujeira e poeira. Tais acúmulos, especialmente na parte inferior de tetos, podem vencer até mesmo sistema de sprinkler com manutenção adequada.
A freqüência da limpeza de pisos e superfícies (equipamentos, paredes, instalações, estruturas de suporte do teto, etc.) será determinada pelo tipo de material que sua empresa abriga.
A limpeza permanente do piso e superfície na fábrica gera no funcionário a conscientização que é possível conservar o seu posto de trabalho limpo e arrumado.
Práticas corretas de manuseio de material (incluindo estocagem)
Há alguma substância, produto, mercadoria, combustível ou inflamável onde não deveria estar ou obstruindo áreas de circulação ou colocando em risco operações ou prédios ou equipamentos?
Mantenha as áreas de circulação sem combustíveis ou outros tipos de produtos e com livre acesso. Cuidado com a estocagem de produtos sob escada (área de circulação) que em caso de incêndio, poderá impedir a evacuação de pessoal.
É comum em áreas de estocagem, o acúmulo de outros materiais (inflamável, combustível, produtos químicos, etc) aumentando os riscos, que em caso de incêndio poderá provocar decomposição de substâncias tóxicas, dificultando o combate ao incêndio.
Durante o pico de produção, a empresa utiliza-se qualquer espaço disponível para armazenagem, tais como;
■ áreas do posto de trabalho
■ mezanino
■ sob escadaria
■ aumentar a altura de armazenagem, ultrapassando as luminárias ou próximas a elas;
provocando os seguintes problemas;
■ alta de área de circulação com livre acesso
■ aumenta o potencial de incêndio na área, esquecendo que o sistema de incêndio foi projetado não levando em consideração esses problemas e além disso não respeitando as normas de segurança.
A localização do contêiner ou da área de depósito de lixo não coloca em risco, operações ou prédios e equipamentos importantes?
Especialmente em áreas de estocagem, o acúmulo de outros materiais pode aumentar os riscos, requerendo medidas adicionais de prevenção e controle de perdas.
Se um incêndio vier a ocorrer, você deve ter certeza de que seu Grupo de Emergência e Corpo de Bombeiros poderão dominá-lo?
Manutenção regular de equipamentos
Uma causa comum de problemas é a falta de ações para prevenir recorrências de vazamentos de líquidos inflamáveis. Da mesma forma, resíduos de combustíveis e poeiras depositados em equipamentos/máquinas/estruturas, podem aumentar e constituir um risco. Boas práticas de limpeza e organização incluem, remoção regular de acúmulos de resíduos e, também, inspeção de equipamentos e de locais inacessíveis. Em vez de esperar pelos problemas, procure preveni‑los ativamente. A limpeza permanente do equipamento possibilita a identificação de quaisquer vazamentos que poderá gerar um princípio de incêndio ou acidente pessoal.
Sistema formal de notificação e informação conhecida dos empregados
Procedimentos formais de notificação e informação ajudam a assegurar conformidade às exigências de prevenção de perdas relacionadas com limpeza e ordem geral e a identificar áreas que necessitem de melhorias. Os funcionários devem ter um canal de comunicação definido, pelo qual eles possam relatar problemas e riscos potenciais. Esse canal não deve simplesmente existir, mas os funcionários devem ter conhecimento dele e saber como usá-lo. Eles também devem ser conscientes das responsabilidades em limpeza e ordem geral que lhes tenham sido atribuídas.
Disponibilidade adequada de recursos (pessoal e equipamento)
Boas práticas de limpeza e ordem geral começam no nível mais alto da administração.A alta gerência deve demonstrar seu apoio a esse aspecto vital da prevenção de perdas oferecendo recursos adequados para a sua realização. Esse comprometimento deve permanecer forte mesmo durante períodos financeiramente desfavoráveis.
Rápida inspeção da instalação no final do expediente
Isso tanto pode ser feito por um supervisor de área ou ser parte das responsabilidades dos funcionários. Tudo está em ordem para o próximo turno? Procure problemas óbvios, como pilhas de lixo ou resíduos combustíveis, depósitos ou vazamentos inflamáveis. Certifique-se, que os corredores nas áreas de estocagem estejam livres e acessíveis.
Verifique também que não haja fontes de ignição capazes de inflamar combustíveis próximos.
Elementos Dirigidos
Além dos elementos básicos de prevenção de perdas, solicite auditorias em seu sistema de limpeza e organização, corrija problemas, converse sobre limpeza e organização com seus empregados e dê apoio ao seu sistema. Envolva todos os funcionários. Veja paralisações no sistema como oportunidades para melhorá-lo.
Todos os elementos básicos, mais:
Revisão de relatórios periódicos de inspeção para verificar a conformidade. Gerentes de áreas onde forem encontradas infrações são responsáveis pelo desenvolvimento de um plano de ação corretiva para eliminar novas ocorrências
Relatórios periódicos de inspeção podem revelar áreas problemáticas quanto à limpeza e ordem geral. O objetivo dessa informação por escrito não deve ser encontrar e punir o culpado, e sim, a criação de uma base de dados que lhe indicará onde e quando ocorrem problemas.
■ Por que há constante acúmulo de lixo neste canto?
■ Não há recipientes disponíveis?
■ Por que sempre há depósito de óleo perto de determinada máquina?
■ Há vazamentos que devem ser consertados?
■ Use o relatório periódico de inspeção como uma ferramenta para ajudá-lo a solucionar problemas.
Existência de linhas de comunicação para relatos e feedback
A gerência deve ser receptiva a considerações de empregados sobre prevenção de perdas e deve responder quando um funcionário apresenta um problema ou sugestão para melhoria. A gerência também deve manter um procedimento formal para revisão de relatórios periódicos de inspeção.
Apoio e participação constatados dos funcionários em relação a boas práticas de limpeza
Se os funcionários não tiverem um sentimento de propriedade em relação aos seus departamentos ou instalações, eles poderão desprezar ou ignorar problemas de limpeza e ordem geral. Os supervisores podem precisar encorajar boas práticas de limpeza e organização insistindo para que os funcionários joguem o lixo nos contêineres apropriados. Certifique-se, que os empregados entendam que boas práticas de limpeza ajudarão a prevenir perdas e a preservar seus empregos. Uma certa empresa gratifica funcionários por bons hábitos de limpeza e ordem geral com um prêmio mensal ao departamento mais limpo e melhor organizado.
Política da empresa
Um programa de limpeza e arrumação para ser eficaz tem que se desenvolvido de forma permanente estabelecendo novas metas, à medida que as anteriores forem atingidas. Entretanto, o programa deverá contar com total apoio da diretoria, pois ele é a base da produtividade e qualidade. A essência desse programa é que a empresa desenvolve uma nova cultura, eliminando os desperdícios que oneram os custos da empresa.
Análise inicial
Na análise de suas instalações utilize o questionário abaixo, para avaliar a sua situação e para ajudá-lo a decidir quais as mudanças que são necessárias.
Elementos Básicos
■ Coleta regular e sistemática de lixo de acordo com o requerido pela ocupação
■ Varrer e limpar pisos e superfícies
■ Práticas corretas de manuseio de material (incluindo estocagem)
■ Manutenção regular de equipamentos (óleo, poeira, sujeira)
■ Sistema formal de notificação e informação conhecido dos empregados
■ Disponibilidade adequada de recursos (pessoal e equipamento)
■ Rápida inspeção da instalação no final do expediente
Elementos Dirigidos
■ Todos os elementos básicos mais:
■ Revisão de relatórios periódicos de inspeção para verificar conformidades. Gerentes de áreas onde forem encontradas infrações, são responsáveis pelo desenvolvimento de um plano de ação corretiva para eliminar novas ocorrências
■ Existência de linhas de comunicação para relatos e feedback
■ Apoio e participação constatados dos funcionários em relação a boas práticas de limpeza
Elementos Adicionais
Detalhe que elementos adicionais – dirigidos, às suas necessidades específicas - seu programa deve conter:
Fonte: FM Global e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)
A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.
Veja as opções abaixo.
Tópicos temáticos introdutórios na área de Gestão Empresarial - carga horária de 5h
Balanced Scorecard (novo!)
Conceitos e Princípios Fundamentais do Direito Tributário (novo!)
Consultoria em Investimentos Financeiros - Intermediação Financeira (novo!)
Direito do Trabalho - Contratação do Trabalhador (novo!)
Fundamentos da Gestão de Custos (novo!)
Gestão de Pessoas - Motivação nas Organizações (novo!)
Processo de Comunicação e Comunicação Institucional (novo!)
Estratégia de Empresas - Introdução à Administração Estratégica
Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável - História da Questão Ambiental
Gestão de Marketing - Produto, Marca, Novos Produtos e Serviços
Gestão da Tecnologia da Informação - TI nas Organizações: Estratégia e Conceitos
Técnicas de Gerência de Projetos - Gerenciamento do Escopo do Projeto
Tópicos temáticos introdutórios na área de Metodologia - carga horária de 5h
Metodologia de Pesquisa - Conhecimento, saber e ciência
Metodologia do Ensino Superior - Universidade e Sociedade
Cursos em áreas de conhecimento diversas - carga horária de 15h
Ciência e Tecnologia
Diversidade na Organização
Ética Empresarial
Recursos Humanos
Cursos para professores do Ensino Médio - carga horária de 30h
Filosofia
Sociologia
1.0 - OBJETIVO: Estabelecer procedimentos seguros para montagem, desmontagem e utilização de andaimes, em serviços de manutenção nas áreas da fábrica.
2.0 - APLICAÇÃO:
Este procedimento se aplica à montagem, desmontagem e utilização de andaimes pelos funcionários da fábrica ou de firmas empreiteiras, que estejam realizando serviços de manutenção em qualquer área da fábrica.
3.0 - CONCEITO:
3.1 - Andaimes simplesmente apoiados: São aqueles cuja montagem é efetuada com travessas metálicas de encaixe ou com tubos e braçadeiras, utilizando pranchas de madeira apoiadas sobre a estrutura do andaime, no nível onde será executado o trabalho.
4.0 - UTILIZAÇÃO DE PRANCHAS:
4.1 - As pranchas de madeira devem possuir encaixe para prevenir o deslizamento das mesmas sobre a estrutura do andaime, devendo ainda ser amarradas, como medida de prevenção de acidentes.
4.2 - Fica estabelecido que a espessura mínima das pranchas de madeira será de 30mm (trinta milímetros).
4.3 - Devem ser colocadas no nível de trabalho quantas pranchas forem necessárias para preencher toda área livre, não permitindo que represente riscos de acidentes para as pessoas que trabalham no local.
4.4 - Toda a área em volta do andaime deve ser isolada, observando-se um raio seguro, de forma a proteger as pessoas que passam nas proximidades, de queda acidental de peças, parafusos, ferramentas, etc.
Obs: As pranchas deverão ser confeccionadas em madeira de boa qualidade, sem rachaduras, não devendo ser pintadas.
5.0 - PROTEÇÃO LATERAL:
5.1 - A proteção lateral para o funcionário no nível do trabalho é obrigatória e deve ser prevista para todos os andaimes montados.
5.2 - A proteção lateral poderá ser excluída na face do andaime voltada para o local de trabalho, desde que a condição permita.
5.3 - Para os andaimes cujo nível de trabalho esteja até 1 metro do solo, a proteção lateral poderá ser feita com cordas.
5.4 - Para os andaimes cujo nível do trabalho esteja acima de 1 metro do solo, a proteção lateral deve ser metálica, utilizando-se as próprias peças do andaime (travessas de encaixe ou tubos com braçadeiras).
6.0 - ACESSO AO NÍVEL DE TRABALHO:
6.1 - É permitido o acesso utilizando a própria estrutura do andaime, quando o nível de trabalho esteja até 1,50m (hum metro e meio) do solo.
6.2 - Para andaimes com nível de trabalho acima de 1,50m (hum metro e meio) do solo, o acesso deverá ser feito utilizando escada montada no próprio andaime, com tubos e braçadeiras.
7.0 - ESTAIAMENTO DOS ANDAIMES:
7.1 - Será necessário o estaiamento do andaime, quando o mesmo vier a ser utilizado como apoio de cargas pesadas, que necessitam de utilização de equipamento de carga.
Neste caso, o andaime deve ser estaiado em quatro pontos, a 90° (noventa graus).
8.0 - APOIO NO SOLO:
8.1 - Não será necessário o uso de sapatas para os andaimes montados sobre pisos pavimentados e destinados apenas para o uso de pessoas ou cargas leves. (ferramentas, peças de pequeno porte, etc.).
8.2 - Para andaimes montados sobre pisos sem pavimentação, devem ser colocadas sapatas metálicas adequadas.
8.3 - Caso o andaime venha a ser utilizado para apoio de cargas pesadas que necessitam da utilização de equipamento de carga para movimentação, as pranchas e as sapatas devem ser dimensionadas em função do peso a suportar e a resistência do solo.
9.0 - DISPOSIÇÕES GERAIS:
9.1 - Os andaimes não devem possuir inclinação em relação ao piso.
9.2 - Para efeito de nivelamento dos andaimes, deverão ser utilizadas sapatas ajustáveis.
9.3 - Os serviços específicos ou montagens, que necessitem a utilização de recursos técnicos especializados, quanto a andaimes de grandes alturas ou apoio de cargas pesadas, devem ser acompanhadas de um planejamento e cálculo estrutural adequados.
9.4 - A montagem de andaimes e o acesso aos mesmos devem ser permitidos apenas a funcionários que tenham conhecimento e estejam habituados a este tipo de trabalho.
9.5 - A amarração dos andaimes em estruturas próximas ao local de montagem dos mesmos é obrigatória em todos os casos.
9.6 - Este procedimento passa a fazer parte integrante dos contratos de prestação de serviços das empresas que atuem na área da fábrica.
Regras Gerais
1. Efetuar isolamento físico da área em torno do andaime, a fim de evitar circulação de pessoas e/ou veículos.
2. Andaimes do tipo tubular devem ser usados preferencialmente e deverão ser montados por pessoal treinado.
3. Andaimes de madeira ou andaimes suspensos, somente serão permitidos, medi-ante a autorização da supervisão do serviço e da Segurança do Trabalho.
4. Andaimes sobre rodas, só poderão ser usados em áreas com o piso plano concretado ou asfaltado, com possibilidade de livre deslocamento e não poderão exceder a altura de 5 metros. As rodas devem ter no mínimo 15 cm de diâmetro e estarem travadas todo o tempo em que o andaime não estiver sendo deslocado.
5. Os andaimes com rodas não poderão ser movimentados em hipótese alguma com pessoas ou ferramentas sobre a plataforma.
6. Estes andaimes não devem ser utilizados como ancoragem para levantamento de equipamentos.
7. Os andaimes não devem ser modificados de modo que tenham suas resistências prejudicadas. Não será permitido usar andaimes de tipos diferentes.
8. Os pranchões dos andaimes (plataforma) deverão ter espessura mínima de 1 po-legada (3,5 cm.) largura de 30 cm. Devem ser de madeira de primeira qualidade e sem defeitos, ocupar todo o espaço da plataforma. Esses pranchões devem ser travados por meio de batentes, colocados na face inferior.
9. Os pranchões de madeira utilizados não poderão ser pintados.
10. Todas as plataformas deverão ter seus lados expostos protegidos por guarda corpo.
11. Os Andaimes devem estar apoiados sobre pisos firmes e rígidos. Os desníveis do terreno deverão ser compensados pela utilização de parafusos ajustadores e nunca por calços improvisados.
12. Em pisos não rígidos, deverão ser usados pranchões sob a base do andaime a ser nivelado.
13. Todos os andaimes e suas partes integrantes devem ser inspecionados antes de cada utilização.
14. Especial atenção deve ser dada aos pontos de solda e encaixe. Peças danificadas devem ser substituídas de imediato.
15. A subida em andaimes deve ser feita por escada externa ou degraus de tubo do próprio andaime.
16. Os andaimes deverão ser amarrados com cabos e/ou cordas a cada 3 metros de altura, a partir do segundo lance.
17. Os andaimes deverão ser contraventados (barra diagonal) a cada 3 metros a partir do solo.
18. Não devem ser jogadas ferramentas ou peças para a plataforma do andaime ou vice-versa.
19. Quando usar ferramentas elétricas ou pneumáticas, amarrar os cabos ou man-gueiras no próprio andaime.
20. Os andaimes devem ser galvanizados ou pintados de amarelo.
21. Os andaimes e as pessoas que nele subirem não poderão ficar a uma distância inferior a 2 (dois) metros de uma linha elétrica de alta ou baixa tensão energizada, (isolada ou não).
22. As pessoas que nele subirem deverão utilizar cinto de segurança, cabo guia e/ou
trava-queda.
23. Além destas normas, devem atender as especificações da Norma Regulamentadora NR 18, Parágrafo 18.9.
Este dia escolhido é para lembrar deste profissional e a intenção é homenagear a categoria que sempre se preocupou com o bem estar dos trabalhadores que prestam relevantes serviços à segurança e à saúde do trabalhador, prevenindo acidentes e melhorando as condições de saúde no trabalho. Hoje é o dia do Técnico de Segurança do Trabalho, "o anjo da guardo do trabalhador", tem um papel fundamental no piso de fábrica (empresas, indústrias), mas nem sempre é reconhecido pelo patrão, suas atribuições profissionais é essencial para o andamento de todo o processo de qualquer empresa e/ou instituição. Temos no Brasil uma quantidade grande de empresas omitindo acidentes do trabalho, esquecendo de valorizar o profissional de segurança, e o resultado é que o Brasil gasta com acidente do trabalho, o valor de dois e meio por cento do PIB.
O técnico de segurança do trabalho é um profissional com formação pelo ensino secundário, regulado pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. Dentre suas atribuições, definidas pela Portaria nº 3.275/89, do Ministro do Trabalho, (Elaborar, participar da elaboração e implementar política de saúde e segurança no trabalho (SST); realizar auditorias, acompanhamento e avaliação na área; identificar variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolver ações educativas na área de Saúde e Segurança no Trabalho; participar de perícias e fiscalizações e integrar processos de negociação. Participar da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciar documentação de SST; investigar, analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle), destacam-se a informação do empregador e dos trabalhadores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e a promoção de campanhas e outros eventos de divulgação das normas de segurança e saúde no trabalho, além do estudo dos dados estatísticos sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Na Classificação Brasileira de Ocupações - CBO - editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o técnico de segurança do trabalho recebe o código 3516-05. A CBO registra que este profissional deve participar da elaboração e implementação de políticas de segurança do trabalho, entre outras funções.
As empresas podem ser obrigadas a contratar técnicos de segurança do trabalho para integrar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), em razão de seu código na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - e número de empregados. A obrigação está prevista no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho e detalhada na Norma Regulamentadora nº 4, aprovada pela Portaria nº 33/83
A equipe do SESMT (Serviço Especializado em Saúde e Segurança do Trabalho) pode ser composta também por engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho.
O dia do Técnico de Segurança do Trabalho é comemorado no intuito de que reconheçam o valor de todos profissionais no sistema produtivo do Brasil, tendo sua parcela na redução dos acidentes e doenças profissionais, e acima de tudo amando e respeitando o ser humano como a si mesmo.
Muitos outros podem, contudo, ainda, se perguntar: mas por que preciso de um técnico de segurança do trabalho?! O fato é que a segurança do trabalho é item cada vez mais vital nas organizações a fim de promover o bem-estar físico, social e mental do profissional.
E como atua o profissional de segurança do trabalho nesse sentido? Ele previne os acidentes por meio da conscientização do profissional, mas deve primordialmente fazer um acompanhamento da rotina de cada profissional, de suas tarefas. Um dia de conscientização não é tudo, até porque há uma questão cultural do funcionário achar que nada irá acontecer com ele. A filosofia do “se não aconteceu até hoje, por que é que vai acontecer?”, do profissional operacional ou a do “ah, eu estudei para isso, já sei tudo, não preciso que você me diga como é o meu trabalho”, do profissional de nível superior ainda imperam com intensidade em empresas dos mais diversos ramos de negócio.
Essa resistência é um obstáculo a ser considerado, mas a ser superado pelo técnico de segurança do trabalho. Um trabalho árduo porém gratificante.
Deixo os meus parabéns a todos os TÉCNICOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO que estão atuando na área e também aqueles que não estão, um forte abraço e que Deus abençoe a todos, proteja e dê sabedoria para que possam atuar da melhor maneira possível.
A partir de agora, os diplomados em cursos superiores de tecnologia cujos eixos sejam conexos aos campos da Administração, e que estejam atuando nos campos profissionais relacionados à área, podem procurar os Conselhos Regionais de Administração de sua região para regulamentar o seu exercício profissional. A Resolução Normativa CFA nº 374, que trata deste tema, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, dia 13 de novembro.
De acordo com o dispositivo, para efeito de regulamentação, serão considerados os cursos de Graduação em Tecnologia em determinada área da Administração aqueles regulamentados pelo Ministério da Educação (MEC) e dispostos no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (http://catalogo.mec.gov.br).
Como este é um tema novo para o Sistema CFA/CRAs, o Conselho Federal de Administração está debatendo agora os mecanismos de operacionalização do registro profissional de tecnólogos. Mesmo assim, os profissionais já podem entrar em contato com os Conselhos Regionais de Administração de sua região para obter mais informações sobre o registro profissional.
A regulamentação dos tecnólogos faz parte da preocupação e da responsabilidade do CFA quanto à atuação profissional no campo da Administração – descrita pela Lei nº 4.769/65 – e demonstra o apoio da autarquia a uma demanda e uma preocupação do MEC no que se refere à implementação da política da educação profissional e tecnológica no país.
Com a finalidade de orientar e disciplinar o exercício da profissão de Administrador, conforme descrito na Lei nº 4.769/65, o CFA tem a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar a atuação profissional nos campos da Administração. Neste sentido, a regulamentação dos diplomados em cursos superiores de tecnologia faz parte da preocupação da autarquia, por se tratarem de profissionais atuantes na área. Da mesma forma, o registro profissional de tecnólogos demonstra o apoio do CFA a uma demanda do Ministério da Educação ao que se refere à implementação da política da educação profissional e tecnológica no país.
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 374, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2009
Aprova o registro profissional nos Conselhos Regionais de Administração dos diplomados em curso superior de Tecnologia em determinada área da Administração, oficial, oficializado ou reconhecido pelo Ministério da Educação.
O CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso da competência que lhe conferem a Lei n.º 4.769, de 9 de setembro de 1965, o Regulamento aprovado pelo Decreto n.º 61.934, de 22 de dezembro de 1967, e o Regimento do CFA aprovado pela Resolução Normativa CFA nº 309, de 14 de setembro de 2005, CONSIDERANDO o disposto na Resolução Normativa CFA nº 373, de 12 de novembro de 2009, que aprovou o registro profissional nos Conselhos Regionais de Administração dos diplomados em curso superior de Administração;
CONSIDERANDO as versões do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, previsto nos artigos 42 e 43 do Decreto nº 5.773, de 9 de meio de 2006, que organiza e orienta a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia; e a DECISÃO do Plenário do CFA na 19ª reunião, realizada em 12 de novembro de 2009, corroborada pela recomendação da 3ª Assembléia de Presidentes do Sistema CFA/CRAs em 2009, realizada em Fortaleza/CE no dia de 14 de outubro de 2009, resolve:
Art. 1º Fica criado nos Conselhos Regionais de Administração o registro profissional para os diplomados em curso superior de Tecnologia em determinada área da Administração, oficial, oficializado ou reconhecido pelo Ministério da Educação.
Art. 2º Para efeitos de concessão do registro de que trata esta Resolução Normativa, são cursos de Tecnologia de Nível Superior em determinada área da Administração, conforme normativo vigente do Ministério da Educação:
a) Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior: outras denominações existentes com possibilidades de convergência - Exportação e Importação; Gerência de Comércio Exterior; Gestão de Comércio Exterior; Gestão de Negócios e Relações Internacionais; Gestão de Negócios Internacionais; Gestão de Serviços e Negócios Internacionais; Gestão em Comércio Internacional; Marketing Internacional.
b) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Comércio e Serviços; Gestão de Comércio Atacadista e Distribuidor; Gestão de Comércio e Serviços; Gestão de Comércio Eletrônico; Gestão de Comércio Varejista; Gestão de Concessionárias e Franquias; Gestão de Marketing de Varejo; Gestão de Negócios em Comércio e Serviços; Gestão de Negócios no Varejo; Gestão de Representações Comerciais; Gestão de Supermercados; Gestão de Varejo; Gestão do Varejo de Moda; Gestão Empresarial ênfase em Marketing e Vendas; Gestão Empresarial para o Varejo de Material de Construção; Gestão Estratégica Comercial; Marketing de Varejo, Produto e Serviço; Representação Comercial; Vendas de Varejo; Vendas e Estratégia Comercial.
c) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Negócios Imobiliários: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Gerência de Negócios Imobiliários; Gestão Imobiliária.
d) Curso Superior de Tecnologia em Logística: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Gestão de Logística; Gestão de Logística de transportes e distribuição; Gestão de Operações Logísticas; Gestão em Logística Empresarial; Logística Comercial; Logística de Armazenamento e Distribuição; Logística ênfase em transportes; Logística e Distribuição; Logística Empresarial; Sistema de Logística Empresarial.
e) Curso Superior de Tecnologia em Marketing: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Estratégias de Vendas; Gerência de Vendas; Gestão da Informação e Marketing Estratégico; Gestão de Marketing; Gestão de Marketing Competitivo; Gestão de Marketing de Varejo; Gestão de Marketing e Vendas; Gestão de Marketing em Turismo; Gestão de Marketing Estratégico; Gestão de Marketing Hoteleiro; Gestão de Planejamento e Marketing e Vendas; Gestão de Vendas; Gestão e Marketing Hospitalar; Gestão e Promoção de Vendas; Gestão Empresarial ênfase em Marketing e Vendas; Gestão Estratégica de Vendas; Gestão Mercadológica; Gestão Tecnológica em Marketing Gerencial; Marketing de Negócios; Marketing de Produto, Serviços e Varejo; Marketing de Relacionamento; Marketing de Turismo; Marketing de Varejo; Marketing de Vendas; Marketing e Propaganda; Marketing Estratégico; Marketing Estratégico de Varejo; Marketing Hoteleiro; Negociação e Relacionamento Comercial; Produção e Marketing Cultural; Propaganda e Marketing; Vendas de Varejo; Vendas e Representações.
f) Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Qualidade: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Controle e qualidade nas empresas; Gestão da Produção e da Qualidade; Gestão da Qualidade; Gestão da Qualidade e Produtividade; Gestão da Qualidade Industrial; Gestão da Qualidade no Atendimento.
g) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Desenvolvimento de Recursos Humanos; Gerência de Desenvolvimento de Pessoas; Gestão de Pessoas; Gestão de Gestão Pessoas e Competências; Gestão de Pessoas e das Relações de Trabalho; Gestão de Pessoas nas Organizações; Gestão de Recursos Humanos; Gestão de Talentos; Gestão em Controladoria e Recursos Rumanos; Recursos Humanos; Gestão de Recursos Humanos.
h) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Auditoria Fiscal e Tributária; Auditoria; Desenvolvimento de Auditoria e Faturamento Hospitalar; Finanças Empresariais; Gestão Bancária; Gestão da Controladoria Financeira; Gestão de Agências Bancárias; Gestão de Bancos e Finanças; Gestão de Bancos e Mercado Financeiro; Gestão de custos; Gestão de Custos e Finanças; Gestão de Finanças; Gestão de Fundos de Investimentos; Gestão de Instituições Financeiras; Gestão de Instituições Financeiras e Mercado de Capitais; Gestão de Negócios e Finanças; Gestão de Planejamento Financeiro; Gestão de Planejamento Financeiro e Tributário; Gestão e Análise de Crédito; Gestão em Controladoria e Finanças; Gestão Fazendária; Gestão Financeira de Empresas; Gestão Financeira e Tributária; Gestão Financeira para Micro e Pequenas Empresas; Gestão Financeira para Micro, Pequenas e Médias Empresas; Gestão Tributária; Negócios da Informação; Planejamento Administrativo e Programação Econômica.
i) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Gestão de Administração Pública e Serviços Governamentais; Gestão de Cidades; Gestão de Serviços Públicos; Gestão em Políticas Públicas; Gestão Pública e Direito Administrativo; Gestão Pública e Planejamento Municipal; Gestão Pública e Planejamento Urbano; Gestão Pública Municipal.
j) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Pequenas e Médias Empresas: Denominações existentes com possibilidades de convergência Empreendedorismo; Empreendedorismo e Gestão de Negócios; Empreendimento; Gerência de Processos Empresariais; Gestão da Informação em Negócios; Gestão de Cooperativas; Gestão de Empreendimentos; Gestão de Empreendimentos Educacionais; Gestão de Empreendimentos Rurais; Gestão de Empresas de Serviços; Gestão de Médias e Pequenas Empresas; Gestão de Micro e Pequenas Empresas; Gestão de Negócios; Gestão de Negócios de Pequeno e Médio Porte; Gestão de Negócios e da Informação; Gestão de Negócios e Empreendedorismo; Gestão de Negócios em Comércio e Serviços; Gestão de Negócios em Serviços Terceirizáveis; Gestão de Negócios Empresariais; Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Gestão de Pequeno e Médio Empreendimento; Gestão de Processos Empreendedores; Gestão de Processos Organizacionais; Gestão e Desenvolvimento de Sistemas Corporativos; Gestão Empreendedora; Gestão Empreendedora da Informação; Gestão Empreendedora de Empresas; Gestão Empreendedora de Negócios; Gestão Empreendedora de Pequenos Negócios; Gestão Empresarial; Gestão Empresarial de Pequenas e Médias Empresas; Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação; Gestão Estratégica de Organizações; Gestão Estratégica de Pequenas e Médias Empresas; Gestão Estratégica Organizacional; Gestão Executiva de Negócios; Pequenas Empresas; Planejamento Administrativo e Programação Econômica.
l) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Desportiva e de Lazer: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Gestão de Esportes e Clubes Esportivos; Gestão de Marketing Esportivo; Gestão do Esporte; Gestão Esportiva; Organização e Gestão do Lazer.
m) Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Gerência de Indústria; Gestão da Manufatura;Gestão da Produção; Gestão da Produção e da Qualidade; Gestão da Produção e Logística; Gestão da Produção e Serviços Industriais; Gestão da Produção Industrial; Gestão de Processos Industriais; Gestão de Sistemas Produtivos; Gestão Empreendedora de Indústria; Normalização e Qualidade Industrial; Processos de Produção; Processos Industriais; Produção Industrial; Qualidade e Produtividade Industrial;
n) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Gerenciamento Ambiental; Gestão do Meio Ambiente; Gestão e Monitoramento Ambiental; Gestão e Planejamento Ambiental; Planejamento e Gerenciamento Ambiental; Planejamento e Gestão Ambiental; Sistema de Gestão Ambiental.
o) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Gestão de Serviços da Saúde; Gestão de Saúde; Gestão de Serviços Hospitalares; Gestão e Marketing Hospitalar; Gestão de Hospitais e Serviços de Saúde; Secretariado e Gestão Clínico-Hospitalar; Gestão de Empreendimentos de Saúde.
p) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Transportes: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Gestão de Trânsito e Transporte; Logística e Transportes Multimodal; Gestão de Logística e Transporte Multimodal; Planejamento de Transportes; Transportes Urbanos.
q) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Gestão de Terminais e Operação Portuária; Gestão Portuária.
r) Curso Superior de Tecnologia em Eventos: Denominações existentes com possibilidades de convergência - Administração e Organização de Eventos; Gestão de Eventos e Cerimonial; Gestão de Eventos e Turismo; Gestão de Eventos Sociais e Desportivos; Gestão de Organização e Promoção de Eventos; Gestão, Organização e Promoção de Eventos; Organização de Eventos; Organização de Eventos Desportivos e de Lazer; Organização de Eventos Sociais e Desportivos; Organização e Produção de Eventos; Organização e Promoção de Eventos Sociais e Desportivos; Planejamento e Organização de Eventos; Produção Cultural e de Eventos.
s) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Agenciamento de Viagens; Gestão de Empreendimentos de Turismo e Hotelaria; Gestão de Empresas Turísticas; Gestão Turística; Planejamento Turístico.
t) Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria: Denominações existentes com possibilidades de convergência – Administração Hoteleira; Gestão da Atividade Hoteleira; Gestão em Hotelaria; Gestão em Turismo; Hospitalidade; Gestão Hoteleira; Hospedagem; Hotelaria e Gestão de Empresas de Turismo; Hotelaria e Gestão Sustentável do Turismo; Hotelaria e Eventos; Hotelaria Hospitalar.
u) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas.
v) Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.
x) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada.
Art. 3º A atuação profissional dos Tecnólogos se limitará
especificamente à sua área de formação.
Art. 4º Caberá à Câmara de Formação Profissional do CFA promover estudos visando a adequação desta Resolução Normativa às versões subseqüentes do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia ou normativo equivalente.
Art. 5º. Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
ROBERTO CARVALHO CARDOSO
Presidente do Conselho
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=13/11/2009&jornal=1&pagina=184&totalArquivos=192
http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=13/11/2009&jornal=1&pagina=183&totalArquivos=192
• A distração é um dos maiores fatores de acidentes. Trabalhe com atenção
e dificilmente se acidentará.
• O canteiro de obras é lugar de trabalho. As brincadeiras devem ser reservadas para horas de folga.
• Seus olhos não se recuperam depois de perdidos. Use óculos protetores sempre que o seu trabalho o exigir.
• A pressa é companheira inseparável dos acidentes. Faça tudo com tempo para trabalhar bem e com segurança.
• Quando não souber ou tiver dúvida sobre algum serviço, pergunte ao seu mestre ou encarregado, para prevenir-se contra possíveis acidentes.
• As suas mãos levam para casa o alimento de sua família. Evite pô-las em lugares perigosos.
• Não deixe tábuas com pregos, espalhadas pela obra, porque podem ser causa de sérios acidentes.
• Comunique ao seu encarregado toda e qualquer anormalidade ou defeito que notar na máquina ou ferramenta que for utilizar.
• Não improvise ferramentas, procure uma que seja adequada para seu serviço.
• Lembre-se que você não é o único no serviço e que a vida de seu companheiro e tão preciosa quanto a sua.
• Utilizem em seus trabalhos, ferramentas em bom estado de conservação, para prevenir possíveis acidentes.
• Não fume em lugares onde se guardam explosivos e inflamáveis.
• Coopere com seus companheiros em benefício da segurança de todos e siga os conselhos de seu mestre ou encarregado.
• O hábito de usar cabelos soltos, durante o serviço, tem dado causa a graves e irreparáveis acidentes. Use touca protetora quando seu trabalho exigir.
• Manda a lei que o empregador forneça os equipamentos de proteção que você necessita para o trabalho, mas você também está obrigado a usá-los, para prevenir acidentes e evitar doenças profissionais.
• Mostre ao seu novo companheiro os perigos que o cercam no trabalho.
• Cada acidente é uma lição que deve ser apreciada, para evitar maiores desgraças.
• Todo o acidente tem uma causa que é preciso ser pesquisada, para evitar a sua repetição.
• Se você foi acidentado, procure logo o socorro médico adequado. Não deixe que “entendidos” e “curiosos” concorram para o agravamento de sua lesão.
• Se você não é eletricista, não se meta a fazer serviços de eletricidade.
• Procure o socorro médico imediato, se você for vítima de um acidente, amanhã será tarde demais.
• As máquinas não respeitam ninguém; mas você deve respeitá-las.
• Atende às recomendações dos membros da CIPA e de seus mestres e encarregados.
• Conheça sempre as regras de segurança do setor onde você trabalha, e do canteiro de obras em geral.
• Conversa e discussões no trabalho predispõem os acidentes pela desatenção.
• Leia e reflita sempre sobre os ensinamentos contidos nos cartazes e avisos de prevenção de acidentes.
• Mantenha sempre as guardas protetoras das máquinas, nos devidos lugares.
• Pare a máquina quando tiver que consertá-la ou lubrificá-la.
• Habitue-se a trabalhar protegido contra os acidentes. Use equipamentos de proteção adequados a seu serviço.
• Conheça o manejo dos extintores e demais dispositivos de combate ao fogo, existentes em seu local de trabalho. Você pode ter necessidade de usá-los algum dia.
Fonte: http://riscozerotreinamentos.blogspot.com/
1) Primeiro conhecer a situação.
2) Controlar a correta realização das medições
3) Elaborar alternativas para reduzir a exposição.
4) Modelos de solicitação de informação para a empresa.
5) Controlar e negociar a aplicação de medidas preventivas.
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1) O primeiro é conhecer a situação.
Como norma geral, sempre que não se pode conversar normalmente a ½ metro de distância, deve-se suspeitar de que o nível de ruído é maior do que 80 dB(A), e portanto deve ser avaliado. Para conhecer a situação, solicitar da empresa que faça as medições ambientais, ou que apresente os resultados.
Conhecer as atividades que expõem trabalhadores a:
• Níveis menores do que 80 dB(A) - 8 horas.
• Níveis entre 80 e 85 dB(A) - 8 horas.
• Níveis entre 85 e 90 dB(A) - 8 horas.
• Níveis superiores a 90 dB(A) - 8 horas.
2) Controlar a correta realização das medições
a. Que se realizem sempre na presença de um representante dos trabalhadores.
b. Verificar com calibrador manual a calibração do aparelho de medição antes e depois da mesma, tomando nota do resultado.
c. Assegurar de que no momento da medição as condições de trabalho em relação a exposição ao ruído são as habituais.
d. Comprovar que se medem todos os postos de trabalho nos lugares onde habitualmente se colocam os trabalhadores, e na altura de seu ouvido.
e. Utilizar dosimetros do ruído e calibrador para avaliar postos de trabalho que impliquem em mobilidade do trabalhador, ou avaliar exposição de funções que expõem o trabalhador a diferentes níveis de exposição.
f. Avaliar a exposição real de cada função/trabalhador, e não só o nível de ruído de cada máquina.
g. Realizar dosimetria representativa da atividade em pelo menos 40% a 50% do tempo da atividade. Realizar duas amostragens se ruído maior que 75 dB(A) ou se o trabalhador é remanejado constatemente entre postos de trabalho.
3) Elaborar alternativas para reduzir a exposição.
a. Analisar informações procedentes da Empresa, sobre os estudos e programas de prevenção.
b. Analisar os estudos e planos (cronogramas) de redução dos níveis de exposição a um máximo de 85 dB(A) - 8 horas.
c. Conhecer as ações realizadas pela empresa para diminuir os limites de exposição ao ruído, verificando medições antes e depois destas ações, e registros fotográficos e documentais. .
d. Conhecer as justificativas técnicas de que não foi possível reduzir os níveis de ruído por outro meio, e que portanto se devem utilizar EPIs auditivos.
4 )Modelo de solicitação dos resultados da audiometria
a. Conhecer os resultados globais dos testes audiométricos com as seguintes informações:
b. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo os níveis de exposição:
Entre 80 e 85 dB(A) - 8 horas.
Entre 85 e 90 dB(A) - 8 horas.
Superiores a 90 dB(A) - 8 horas.
c. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo os níveis de exposição:
Entre 80 e 85 dB(A) - 8 horas.
Entre 85 e 90 dB(A) - 8 horas.
Superiores a 90 dB(A) - 8 horas.
d. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo as funções que desempenham.
e. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo as funções que desempenham.
f. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores afetados ou não, segundo o tempo de trabalho.
g. Resultado (numérico e percentual) dos trabalhadores com audição estável, com desencadeamento e/ou agravamento da perda, segundo o tempo de trabalho.
5) Controlar e negociar a aplicação de medidas preventivas.
a. Detecção precoce dos primeiros sinais de lesão auditiva, e análise de cada caso para estabelecer internamente eventual nexo causal.
b. Remanejo para áreas onde a exposição ao ruído seja menor do que 80 dB(A) para trabalhadoras grávidas, no ultimo trimestre de gestação.
* Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
* É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra!! Não é para gente como você!
* Não quer trabalhar... fique em casa! Lugar de doente é em casa! Quer ficar folgando... descansando.... de férias pra dormir até mais tarde....
* A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
* Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro?
* Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!
* Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
* Ou você trabalha ou você vai a médico. É pegar ou largar... não preciso de funcionário indeciso como você!
* Pessoas como você... Está cheio aí fora!
* Você é mole... frouxo... Se você não tem capacidade para trabalhar... Então porque não fica em casa? Vá pra casa lavar roupa!
* Não posso ficar com você! A empresa precisa de quem dá produção! E você só atrapalha!
* Reconheço que foi acidente... mas você tem de continuar trabalhando! Você não pode ir a médico! O que interessa é a produção!
* É melhor você pedir demissão... Você está doente... está indo muito a médicos!
* Para que você foi a médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!
* Se não pode pegar peso... dizem piadinhas "Ah... tá muito bom para você! Trabalhar até às duas e ir para casa. Eu também quero essa doença!"
* Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar!
* Se você ficar pedindo saída eu vou ter de transferir você de empresa... de posto de trabalho... de horário...
* Seu trabalho é ótimo, maravilhoso... mas a empresa neste momento não precisa de você!
* Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
* Você me enganou com seu currículo... Não sabe fazer metade do que colocou no papel.
* Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória boa, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
* A empresa não precisa de incompetente igual a você!
* Ela faz confusão com tudo... É muito encrenqueira! É histérica! É mal casada! Não dormiu bem... é falta de ferro!
* Vamos ver que brigou com o marido!
Um homem morreu e outro ficou ferido em um acidente de trabalho, em Joinville, dia 13/10. Osvaldo Schoepping, 60 anos, e um homem identificado como Leonel Machado estavam trabalhando na carga e descarga de ferros de um caminhão.
Um terceiro homem trabalhava com uma empilhadeira, quando quebrou o braço do equipamento. Uma barra de ferro caiu sobre Leonel, que estava em cima do caminhão. Bombeiros voluntários e socorristas do Samu tentaram reanimar a vítima, que foi levada ao Hospital Municipal São José pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. Leonel não resistiu aos ferimentos e morreu.
Osvaldo também foi socorrido e foi levado ao São José por socorristas do Samu. Os dois trabalhavam em um galpão da empresa Manchester, às margens da BR-101, no quilômetro 47. Leonel e Osvaldo são terceirizados e trabalhavam na carga e descarga de ferros.
Um acidente no pátio de cargas do porto de São Francisco do Sul, no Litoral Norte, causou, na manhã do último sabado sábado, a morte de um funcionário de uma empresa portuária.
Joel Luiz Olm, de 49 anos, teve a cabeça prensada entre dois contêiners que estavam sendo posicionados um ao lado do outro. Ele morreu na hora.
Olm era controlador de pátio — conferia a localização dos contêineres e orientava a descarga dos navios. O controlador estava na função há cerca de 15 anos.
A empresa WRC acredita que o funcionário possa ter tido um mal súbito durante o serviço. A Polícia Civil vai investigar o acidente. O corpo de Olm foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Joinville.
Dois operários morreram soterrados hoje num canteiro de obras no centro de Caxias do Sul, a 130 quilômetros de Porto Alegre.
Eles faziam parte de uma equipe de seis pessoas que estava preparando um terreno para a construção de um edifício. Enquanto escavavam, houve um deslizamento de um barranco com cerca de 7 metros de altura.
Os bombeiros usaram retroescavadeiras para remover a terra, numa operação de resgate que durou quase duas horas. Quando foram localizados, os trabalhadores já estavam mortos.
Compareceu à Delegacia de Polícia, no dia 11 de outubro por volta das 20:40h, a testemunha informando sobre um acidente ocorrido em uma fazenda no bairro das Tabaranas de Cima, na cidade de Serra Negra interior de SP, segundo suas declarações a vítima P.L.G. estava alimentando a máquina de cortar cana quando escorregou e foi puxada pela máquina, tendo a sua perna esquerda presa na engrenagem.
A testemunha imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros via 193, além de uma ambulância com o médico plantonista.
Após uma ação rápida e delicada por parte do Corpo de Bombeiros, a vítima foi encaminhada para o Hospital Santa Casa Anna Cintra, na cidade de Amparo.
O investigador da Polícia Civil foi informado que no local não havia vestígios de sangue, nem do acidente, pois parte da perna havia sido triturada. Assim o local não foi fotografado por falta de evidência.
Segundo apurado ainda, coincidentemente na última semana havia sido realizado uma reunião com os funcionários da fazenda.
Em contato com o médico, este informou que a vítima corre risco de vida, e que havia perdido a parte inferior da perna esquerda. Durante o acontecimento estavam no local um tratorista, além de outros funcionários e a testemunha.
Fonte: Jornal O SERRANO